Argentina pode chegar a importar 30 milhões de litros de vinho chileno

Devido à escassez de estoque e fatores climáticos, a Argentina pode ser obrigada a importar até 30 milhões de litros de vinho chileno. Até o momento foram comprados 500 mil litros.

A necessidade de importar se dá devido à baixa produtividade do setor neste ano, que produziu 30% menos vinhos do que a quantidade usual. As compras estão sendo dirigidas a vinhos de mesa e vinhos finos de baixo valor.

A medida pode ser considerada uma precaução, já que há previsão de possíveis geadas, que afetariam a colheita. Normalmente, as bodegas trabalham com um estoque de cerca de seis ou sete meses, mas este ano elas não dispõem de reservas para tanto tempo.

Caso as importações cheguem ao valor estimado, corresponderão à cerca de 2,5% do mercado total, já que a Argentina comercializa 1200 milhões de litros de vinho anualmente, tanto no mercado interno quanto no externo.

Esta não será a primeira vez que o país tem de recorrer ao mercado externo: em 1993, a Argentina também comprou vinhos chilenos devido a uma geada no final de 1992 que reduziu a quantidade de uvas a serem colhidas no ano seguinte

Matéria tirada da revista Adega, mês de novembro 2009

Familia Zuccardi na SBAV-SP

Na noite de terça feira, dia 03/11/09, estive em mais um encontro na Sbav sp, para a apresentação da vinícola família Zuccardi,da região de Mendoza, Argentina, trazida pela importadora Ravin.
Estava ansioso por essa degustação, primeiro porque os encontros na Sbav são de ótima qualidade mas principalmente por poder conhecer alguns dos vinhos da bodega Zuccardi , e o seu famoso Tempranillo da linha Q, um ícone argentino.
Antes da degustação foi passado um vídeo da vinícola, sobre sua historia, desde o seu nascimento ate os dias de hoje. Em seguida foram apresentados 5 vinhos, o Santa Julia Sauvignon Blanc 2009, Santa Julia reserva Malbec 2007, Serie A Bonarda 2007, Malamado Malbec 2005( vinho fortificado) e o grande Tempranillo Q 2005.
Abaixo as minhas anotações sobre esses vinhos, mas já adianto que o vinho da noite sem surpresa foi o Zuccardi Q Tempranillo.

1- Santa Julia Sauvignon Blanc 2009- Teor alcoólico de 12,5%. Com sua cor amarelo palha com tons esverdeados. Destacando em seus aromas o abacaxi, com um leve toque herbáceo, alguns sentiram aspargos, para mim, esse passou batido. Na boca gostei muito , com a acidez bem equilibrada, com sabores de frutas brancas, com um final bem refrescante, mas com pouco retrogosto.81/100 R$ 24,00

2- Santa Julia Reserva Malbec 2007- Teor 13,7%. Cor brilhante , violeta profundo. Seus aromas são bem típicos da Malbec, lembrando frutas maduras como o figo, ameixa, com uma leve presença de baunilha, talves pelos seus 8 meses de carvalho frances. Na boca, um vinho redondo, com taninos macios, mas apresentando um pouco de álcool ainda. Poderia ter um pouco mais de retrogosto. 83/100 R$ 43,00

3- Serie A Bonarda 2007- teor 13%. 30% do vinho passou 10 meses em barril de carvalho Frances. Com uma cor vermelho profundo. Frutas negras como amora, framboesa no seu aroma. Na boca, esperava mais desse vinho, apesar de ser um vinho macio, com os taninos redondos. 81/100 R$ 60,00

4- Malamado Malbec 2005- Um vinho fortificado com 19%. Ficando 25 meses em barricas de carvalho Frances. Difícil não fazer comparação com um legitimo porto, acho que por isso que fui mais critico com esse produto, apesar de ter um aroma agradável de ameixa, no final lembrou um pouco o couro, tostado, poderia ter mais complexidade. Na boca os taninos estão bem delicados, um corpo razoável, mas apesar de tudo, um vinho agradável, bom custo beneficio para esse tipo de vinho. 78/100 R$ 77,00

5- Zuccardi Q Tempranillo 2005- Teor 14%. Amadurecido durante 12 meses em barricas de carvalho americano. Uma linda cor, um rubi intenso.Aromas de frutas negras maduras, com nota de especiarias. Na boca, realmente mostra do porque ser tão famoso, um vinho elegante, taninos macios, redondo, com uma acides correta, um vinho pronto, retrogosto persistente. Realmente não somente para mim, mas para quase toda a sala foi o vinho da noite. 90/100 R$105,00

Salton Virtude Chardonnay 2008

Eliana e eu resolvemos passar este ultimo final de semana em um hotel aqui mesmo em São Paulo.

Resolvi levar um Salton Virtude Chardonnay 2008, com 13,5%, para nos acompanhar, acompanhado de sashimi de salmon...

Mas o que interessa aqui é o vinho, então vamos a ele.

Logo no inicio, pode-se reparar na bonita cor com que ele tem, um tom palha, com uma certa intensidade.

No nariz pude sentir logo um toque de tostado, abrindo aos poucos para frutas , como o pêssego, maçã.......mas principalmente um aroma que me agrada muito, baunilha e coco.... resultado do tempo em barrica.

Já na boca, começou redondo, com a acidez correta, macio, com um corpo médio para encorpado, uma doçura na medida certa, com um final amanteigado. Se mostrando que é um vinho totalmente equilibrado, moderno......

Nota: 9,2

Nota custo/beneficio: 8,6 ... R$ 45,00

Sra. Maria Luz Marin e sua Casa Marin

Maria Luz Marin é a enóloga fundadora e
proprietária da casa, conhecida por ser a
primeira mulher a trabalhar na produção de
vinhos no Chile, com um projeto considerado
extremamente radical.

Casa Marin está localizada no Valle de San Antonio a apenas quatro quilômetros do Oceano Pacífico, nesses vales do litoral chileno que se encontram os vinhedos mais próximos do mar, sendo apenas parcialmente protegidos de sua influência. E é justamente por isso que
a enóloga foi considerada demasiadamente arrojada, apostando sozinha no terroir de San Antonio, indo de encontro aos conselhos de
grandes especialistas do país.

Quis colocar essa materia resumida sobre essa vinicola, porque recebi alguns vinhos dela atraves da Sociedade da Mesa, o Cartagena Carmenere 2009 e o Cabernet Sauvignon 2009, que achei muito interessantes, e que cuja observações estarei colocando na proxima postagem.

Fotos e materia copiada do jornal Sociedade da Mesa, agosto de 2009, No 77

Fortaleza do Seival Tempranillo 2007

Ontem a noite, minha namorada e eu, decidimos tomar um dos vinhos que compramos no out let do vinho que ocorreu no shopping Frei Caneca, neste ultimo final de semana. O Fortaleza do Seival Tempranillo 2007, com 13% de teor.
Antes, gostaria de dizer que realmente a feira valeu muito à pena, conheci vinhos ótimos a preços bem convidativos que comprei e com certeza em outra oportunidade estarei postando os comentários sobre esses vinhos.

Para acompanhar esse tempranillo, uma taboa de frios.
No primeiro momento, pareceu ser um vinho bem produzido, gostei da cor, um rubi, com tons violáceos, apresentando lagrimas lentas bem distribuídas.
No nariz, agradou bastante, com um leve toque de madeira, tostado, lembrando um pouco a terra molhada. Com o tempo esse vinho foi evoluindo, seus aromas se diversificaram, gostei muito, bem complexo.
Na boca, um vinho de potencia media com um inicio redondo, taninos macios, adocicados, acides controlada, um vinho bem equilibrado, poderia ter um pouco mais de persistência no retrogosto, mas mesmo assim me agradou muito.
Infelizmente não é um vinho que vai crescer mais, no próprio contra rotulo, já marcar que já esta no auge dele.
Harmonizou bem com os frios, mas acredito que também acompanharia bem com um massa , uma pizza.

Nota: 8,9
Nota Custo / Beneficio: 9,4 Preço de R$ 18,00, na feira, mercado normal, R$ 23,00

Casa Valduga Cabernet Franc 2006- Premivm

Sábado a noite, a melhor das companhias e um vinho excelente para fechar.
E esse vinho é a Casa Valduga Cabernet Franc 2006, Premivm. Da região do Vale do Vinhedos, Um vinho que comprei na própria casa Valduga em Julho ultimo, aproximadamente R$ 30,00, não me lembro direito.

Para começar, na apresentação na taça, um rubi intenso com leve reflexos violáceos. No nariz, já me fez viajar, um toque de couro, baunilha e com o tempo, foi aparecendo, lembrando mais coisas, como ameixa, café. um vinho bem complexo, me agradou muito.
Na boca, melhor ainda, no inicio um leve picar, talvez pelos 14% de teor, mas ia se arredondando, um vinho encorpado, onde se destacava a madeira, trazendo novamente o café, o tostado, com um final aveludado, taninos e acides, muito bem equilibrado.
Enfim, um final de retrogosto fantástico, onde ficou por muito tempo.

Um vinho que com certeza ira melhorar ainda mais no próximo ano. Mal posso esperar.

Nota: 9,3

Nota custo/beneficio: 9

Painter Bridge Zifandel 2007

Olá a todos,
Agora é a vez do Zinfandel, vamos ver se é tão bom quanto o seu primo Cabernet Sauvignon....., comprado também na Decanter, S.P.
Painter Bridge Zifandel 2007, californiano, 13,2% de teor.Não é 100% Zinfandel, mas 76% e 24% Syrah.
Mas vamos ao que interessa realmente e falar sobre o vinho:

E assim como o colega Daniel(Vinhos de Corte), também achei muito interessante.
Na taça, uma cor rubi bem interessante, com bastante lágrimas e lentas.
No aroma, lembra frutas vermelhas em compotas, principalmente framboesa, algo adocicado, com um leve toque de madeira, talves pelo fato de ter passado uns 6 meses em barricas.
Na boca, me agradou muito, leve, redondo, final macio, taninos bem maduros, acides equilibradas, poderia ter um pouco mais de persistencia (retrogosto), mesmo assim gostei bastante.

É um vinho que combinou muito bem com a lasanha molho vermelho da mama.


Nota: 8,9
Custo / beneficio: 8 R$ 47,00

Condado de Almara Seleccion 2005

Sabadão a noite, sem fazer nada , então vamos comer uma pizza e tomar um vinho..........

E foi o que eu fiz, primeiro a pizza, de que???.........pouca inspiração, vai de muzzarela mesmo, e o vinho???, bem, vamos de Condado de Almara, seleccion 2005- Tempranillo, da Sociedade da Mesa, que recebi em novembro de 2007. Estava na hora de toma lo mesmo.Antes da pizza, vamos conhcer esse vinho, um tinto , 100% tempranillo, com 13% de teor alcoólico, da Bodega Macaya, região da Navarra, Espanha.

Gostei da cor, um rubi pouco intenso, porem muito bonito.. No nariz poderia ser um pouco mais potente, talves pelo fato de ter apenas 6 meses de barrica, frutas negras, nada excepcional.

Na boca, macio, equilibrado, acides correta, taninos macios, acho que eu poderia ter colocado em um decanter, pois ele apresentava um pouco de álcool na boca ainda. Poderia ter um pouco mais de corpo.

Se bem me lembro, a outra garrafa , logo que chegou , me agradou mais.

Com a pizza, ele harmonizou legal, ate melhorou na boca.......

Nota 7,5

Nota custo/beneficio 7,5.... R$ 35,00

Painter Bridge Cabernet Sauvignon 2006

Olá pessoal,
Caramba, faz tempo que não tomo um vinho que me deixe com vontade de quero mais. Pois é, isso aconteceu na ultima quarta feira quando tomei esse vinho, o Painter Bridge Cabernet Sauvignon 2006 da Vinicola Jerry Lohr da Califórnia USA.
Sempre tive um certo pé atrás com os vinhos californianos, mas esse, realmente mostrou que os ianques sabem fazer bons vinhos.
Um vinho jovem, com muita personalidade. Com uma cor rubi intensa, com um aroma que te faz lembrar muito chocolate, frutas bem maduras, que com um certo tempo no copo , começa a apresentar um certo ardidinho, típico de pimenta, realmemente muito bom.
Na boca, um vinho muito equilibrado, com seus taninos macios, com a acides perfeita para a Cabernet Sauvignon. Impressionante retrogosto que não deixa vc esquecer dele, por um bom tempo.
Realmente é um vinho de "QUERO MAIS".
É um vinho marcado para se tornar uns do meus preferidos.

Nota: 9,4
Nota custo/beneficio: 8,2 Pago na Decanter R$ 47,00

Falando um pouco das castas

TANNAT

A Tannat é originaria da região basca, sudeste da França. Tem cacho grande e bagas media ou pequenas. Hoje, é o vinho emblemático do Uruguai. É muito rico em compostos fenólicos, estruturados e de coloração muito intensa. Geralmente acido, duro e nervoso. Se a uva é madura e o vinho envelhecido em barrica de carvalho tarna-se relativamente redondo, mais agradável e suave. Sua coloração credencia para ser usado também em cortes com outros vinhos deficientes em cor. Tem características que permitem envelhecimento prolongado.


MERLOT

Inicialmente utilizada apenas em conjunto com outras castas, hoje a Merlot também brilha sozinha. Produzindo nec tas suaves e escorregadios, são perfeitos a solo e muito fáceis de beber, continuando no entanto, a ser extremamente úteis para suavizar vinhos mais encorpados, compostos e ásperos.


SYRAH

Esta casta resulta na produção de vinhos escuros, ricos, fortes, com um elevado grau de álcool e ligeiramente apimentados. Combinava na perfeição com outras castas e envelhece de forma sublime, conferindo ao produto final o estatuto de um vinho verdadeiramente clássico.


CABERNET FRANC

Origem francesa medianamente vigorosa e bastante produtiva, proporcionando colheita de uvas de boa qualidade, atingido facilmente 18º brix a 20º Brix, em vinhedos bem conduzidos. Origina vinho com tipicidade, apropriado para ser consumido ainda jovem. Em anos menos chuvosos durante o período de maturação, o vinho é mais encorpado e tem coloração mais intensa, apresentando considerável evolução qualitativa com alguns anos de envelhecimento.


PINOT NOIR

Para ser aproveitada em toda a sua plenitude, requer requisitos específicos. Um clima frio e úmido, um solo com algum teor calcário. Para, além disso, possui uma pele extremamente fina e vulnerável. Apesar da dificuldade de cultivar e ate em transformar esta casta em vinho, uma vez conseguida valerá a pena todo esforço. Para além de um néctar divinal, é utilizada na produção dos melhores champanhes e vinhos espumantes.

CABERNET SAUVIGNON

Reconhecida internacionalmente como a rainha das uvas pretas, produz um vinho denso e inebriante, fortemente influenciado pela madeira de carvalho. Fácil de cultivar, é extremamente versátil, adaptando-se perfeitamente a uma grande variedade de climas e solos. Pequena mas potente, esta casta caracterizada ainda por uma pele grossa, é freqüentemente misturada com as outras de forma a suavizar o néctar final.

Morande Pionero Carmenere 2006

Para conhecermos se o vinho é bom ou ruim, só experimentando, pois é, e ontem experimentei o Morande Pionero Carmenére 2006, da Vina Morandé, do Valle del Maule.

Apesar de ter uma cor bonita, vermelho purpura, denso, esse vinho no meu gosto pessoal , só ficou por ai. Com um aroma onde predominava o álcool ainda muito intenso, com toques de ervas ( pimenta), vamos a boca.......difícil, um vinho duro, taninos praticamente não existia, apesar de ser um vinho jovem, o álcool no final da boca predominava.....ah mas tem 13,5% de teor!!!!, não justifica a dureza do vinho,vinho sem adstringencia, talvez o unico ponto positivo dele. Se tivesse colocado em um decanter ajudaria??, talvez, mas não mudaria muito.

Enfim um vinho que não me entusiasmou.....

Nota: 4,5

Nota custo/beneficio: 3,5 R$ 26,00

Grappa Gourmet em Spray.....

Conhecida pelas sofisticadas linhas em vinhos e destilados, a Casa Valduga escolheu a mais famosa entre as uvas brancas para preparar a nova Grappa Gourmet Chardonnay, um lançamento que vem em uma embalagem spray com frasco no formato dos luxuosos eaux de parfums.

Segundo tradições italianas, a grappa é aplicada diariamente nos alimentos quentes, verduras, sobremesas, drinks e até mesmo na xícara de café. Com spray vaporizador, a Grappa Gourmet valoriza ainda mais e potencializa os aromas e sabores, pois a volatilização do álcool é instantânea permanecendo apenas a delicada fragrância da grappa.

A Grappa Gourmet Chardonnay é elaborada através do método tradicional, com primeira destilação em alambique descontínuo de cobre através de um processo lento e artesanal. Durante a segunda destilação, também lenta, são separadas ‘cabeça, coração e cauda’ do líquido, conferindo um aroma autêntico e singular. Preço médio R$ 42,00.

Materia puxada do site do meu amigo Cesar Adames, www.cesaradames.suamesa.com.br.

Clos de Torribas Criança 2005

Já era para ter postado o meu comentário sobre esse vinho a algum tempo atrás.

O Clos de Torribas Criança 2005, da bodegas Pinord, da região entre Barcelona e Tarragona, um vinho feito com as uvas Tempranillo 90%, Cabernet Sauvignon 10%, envelhecido por mais ou menos 11 meses em barricas. Comercializado pelo Grupo Pão de Açúcar, ao preço de R$ 29,00.

Apesar de ter esperado um pouco mais desse vinho, ele apresentou ser um vinho bem honesto, equilibrado, com aroma frutado lembrando ameixa, com um fundo de baunilha, interessante.

Uma cor bonita de rubi escuro.Um teor alcoólico que poderia ser um pouco menos, talves se eu tivesse colocado em um decanter, ficaria melhor.

Na boca lembrava também a baunilha, resultado do tempo que ficou em barril, taninos já amadurecidos, interessante!!!!!

Enfim , é um vinho que vale a pena ter na adega, para se tomar sem pretensões.
Em breve vou tomar o 2004, vamos ver como se sai..........

Nota: 8,5

Nota custo/beneficio: 9

Fabian Chardonnay Reserva 2008

A temperatura esquentou, a companhia ( mulher amada) é melhor ainda, então nada melhor que terminar a noite de maneira mais agradável ainda.

É por isso que eu escolhi o Fabian Chardonnay Reserva 2008, um vinho de Cantina de Vinhos Fabian, de Nova Pádua, Região dos Altos Montes, na Serra Gaúcha, que conheci quando visitei essa vinícola em julho, fomos recepcionados pelo próprio Guerine Fabian, pessoa única, paixão enorme pelos seus produtos e justamente por isso, que esse vinho o Reserva Chardonnay, se tornou fantástico.

Um vinho jovem, de cor amarelo palha, que apesar de seus 13,6% de teor alcoólico, se apresentou um vinho bastante equilibrado, sem a necessidade de um decanter. Com um aroma frutado, lembrando abacaxi, melão, com notas florais.

Na boca, um vinho redondo, com frescor de uma acidez equilibrada, macio, com um retrogosto persistente, com um final de aroma como de "boca" com nuancias lembrando mel.

Esse chardonnay acompanha perfeitamente bem com peixe, uma massa ao pesto, que com certeza é uma harmonização que farei na próxima vez que tomar esse vinho.

Nota pelo vinho: 9,5

Nota custo/beneficio: Não lembro ao certo o custo que tive, entre R$ 20,00 a R$ 30,00 na própria vinícola, então: 9,5

Val de Miz Reserva Touriga Nacional 2005

Nada como poder degustar um vinho na companhia da pessoa de quem vc ama, esse vinho fica ainda melhor.Esse foi o caso do Val de Miz Reserva Touriga Nacional 2005. Um vinho que conheci em vizita na propria Val de Miz, em Flores da Cunha, RS, a um custo de R$35,00.

Posso dizer que é um vinho nobre, de personalidade forte, digno de uma uva como a Touriga Nacional, com 13,5%.

Visualmente, uma cor forte, vermelho intenso. No aroma, lembra amora, frutas silvestres, toques florais, caracteristico de um vinho que passou por barricas de carvalho francês.

Na boca um vinho que de estrutura e corpo, fazendo um ótimo volume na boca, com taninos prontos equilibrados, com uma ótima acides, com um persistente retrogosto, elegante...

Esse vinho harmonizou muito bem com o embutido, um salame artesanal, trazido do sul também.

Com certeza terei sempre esse vinho na minha adega.

Nota : 9

Nota custo beneficio: 9,5

Viagem ao Vale dos Vinhedos

Voltando de uma viagem maravilhosa pelo Vale dos Vinhedos, Eu e Eliana,cada vez mais minha companheira de vinhos.

Foram 4 dias fantásticos conhecendo o que a de melhor na nossa vinicultura nacional.

Por falta de mais tempo visitei apenas 8 viniculas, mas posso garantir que estão entre as melhores que temos naquela região.

Estávamos em um grupo de sete pessoas, organizado pela otima agência Terra Bella, especializada nesse tipo de turismo.

Na ordem de visitação foram: Salton, ValdeMiz, Fabian, Luis Argenta, Miolo,Pizzato, Don Giovanni (nossa que jantar agradável!!!), Casa Valduga.

Aos poucos irei tentando na sequência, dizer algumas impressões sobre os vinhos que degustamos por lá.

Ate mais.........

Club dês Someliers- Dão D.O.C. 2005

Olá, ontem pude conhecer mais de perto o Dão-doc 2005 da vinícola Cavipor, uma exclusividade do Club dês Someliers, importado exclusivo do Grupo Pão de Açúcar, onde pode se encontrar a um custo de R$ 20,00.

Com seus 12,5% teor, feitos do corte das uvas Alfrocheiro, Tinta Roriz e Touriga Nacional.

Posso dizer que é um vinho sem pretensões, porem agradável para o dia dia,podemos chamar também, como um "vinho de mesa".

Um vinho jovem, de taninos macios, aveludados, um ótimo retrogosto, com uma cor grenat. O aroma lembra frutos vermelhas maduras, na boca, como já coloquei um ótimo retrogosto, começa macio, e tem um final onde se percebe os taninos devidamente amadurecidos. Com certeza não é um vinho de guarda. Tenho certeza que ele será um bom acompanhante para as carnes vermelhas grelhadas, assadas e um ótimo amigo dos queijos em geral.

Nota do vinho: 7,5

Nota custo/beneficio: 9

ALTA VISTA PREMIUM- Malbec 2007

DEPOIS DE UM LONGO E TENEBROSO INVERNO, ESTOU VOLTANDO...............

A como é bom você apreciar um bom vinho, depois de um dia cansativo......

Neste dia em especial pude conhecer esse vinho ai do lado, o Alta Vista Premiun, um Malbec 2007, Argentino, Mendoza. Comprado no Pão de Açúcar, São Caetano do Sul., o preço, não me recordo.

Posso dizer que foi uma agradável surpresa, um vinho de cor forte, rubi e na boca se apresentou macio, apesar de um pouco jovem( os taninos ainda se apresentam assim) para o meu gosto pessoal, acredito que ficara melhor daqui a um ano.

O aroma me lembrou ameixa, caramelo, um pouco defumado ( gosto muito), talves pelo fato de ter ficado 12 meses em carvalho, um outro fato que ajudaria também, é que para esse vinho o ideal é coloca lo em um decanter, pois o álcool prevalece por alguns minutos.

Pelo vinho, nota 8

Pelo custo beneficio, sem nota, pois não lembro de quanto paguei.